"Procriar
é uma condição dada pela natureza; criar é uma responsabilidade no
âmbito da ética entre os homens. É nessa relação que identificamos um
dos momentos cruciantes da estabilidade humana: o desnível entre criar e
procriar. Procriar é um momento; criar é um processo.
Procriar é fisiológico; criar é afetivo.
Procriar é fisiológico; criar é afetivo.
A adoção do filho se insere exatamente aí:
na atitude e nos atos de criação no sentido físico e afetivo. O filho,
que era sonho, e por ser sonho, tinha a condição fundamental de ser
realidade, afirma-se como filho, não pelo processo biológico e
fisiológico do nascimento, mas pela adoção afetiva dos pais que,
incondicionalmente o amam."
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