Conheça histórias de mulheres que tiveram filhos biológicos
após realizar o sonho da maternidade.
Elas sofreram a eterna desventura
de viver à espera.
Para externar a dor que a ausência de um filho causou,
transferiram o amor até então impossível por um ser que queriam gerar para um
já prontinho. E, como a Juliana (Vanessa Gerbelli) de “Em família”, receberam o
dom da maternidade biológica após deixarem a prosa seguir com seus versos.
“Acho o amor de Juliana doentio. Ela é maluca, mas sabe que a gente acaba ficando
um pouco também? Nunca chega- ria ao extremo da personagem, mas acontece”, afirma
Renata Taveira, de 41 anos, referindo- se às loucuras que Ju fez para conseguir
ser mãe adotiva de Bia (Bruna Farias). Após tentar engravidar por nove anos, a
pedagoga adotou Luize, hoje com 8. Certa de que não poderia gerar uma criança,
engravidou de Laís, hoje com 2. O ginecologista Marcos Arcader, do Hospital
Adventista Silvestre, explica que a ansiedade de ter um filho pode tanto
resultar na dificuldade da gestação como numa gravidez psicológica. “Quando os
pais tomam a decisão de adotar, mostram amadurecimento, aumentam a cumplicidade
e isso deixa a mulher mais confiante e relaxada. No caso específico de Juliana, a
psicóloga Luciana de la Peña aponta outros fatores: “Quando se perde a criança
não dá para cravar que é por causa da ansiedade, mas claro que o medo dela de
perder pode ter contribuído para os abortos.
Igual à novela: a pedagoga Renata
Taveira adotou Luize, hoje com 8 anos. Já sem acreditar que poderia engravidar,
aos 39 deu à luz Laís, de 2 anos.
Dicas da especialista
A psicóloga Luciana de la Peña,
do Espaço Trocando Ideias, explica como a ansiedade pode atrapalhar a mulher
que está tentando engravidar e fala sobre a melhor forma de contar à criança
adotada sobre sua origem: “A ansiedade mexe com a ovulação e altera os hormônios.
E a mulher tem toda essa carga para gerar uma criança, sofre até preconceito.
Um tratamento com um terapeuta é sempre bom, ajuda a relaxar, a não focar só
nisso e curtir, porque às vezes a relação do casal passa a ser só isso. Quanto
a contar para a criança, tudo depende de como os pais formam o vínculo com ela.
O importante é respeitar o tempo dos filhos e falar com afeto e cuidado, passar
a informação de forma saudável e de maneira amável”.
RENATA TAVEIRA - Pedagoga, 41 anos
“O que aconteceu comigo foi um
milagre duplo. Tive retroversão uterina e tentei tudo para engravidar durante
nove anos. Então resolvi adotar. Foram quase dois anos até chegar a Luize. Ela
nasceu dia 8 de maio de 2006 e a recebi dia 12, na véspera do Dia das Mães. Um
presente! Sempre falei para ela: ‘Você é a filhinha do coração da mamãe’, para
já deixar tudo explicado desde cedo. Nunca escondi, até porque uma hora ela ia
notar, as pessoas iam começar a reparar. Quando pensamos em adotar uma segunda
filha, já maiorzinha, para brincar com Luize, engravidei de Laís, hoje com 2
anos. Nem meu primo, que é obstetra, acreditou. Luize fala que aconteceu porque
ela rezava muito para eu engravidar. Tanto que ela que escolheu o nome da
irmãzinha. Laís nasceu prematura, com 7 meses, porque tive eclampsia. Se meu
salário fosse um pouco maior, eu adotaria mais um”.
Toda forma de amor Mães que engravidaram
depois de ter adotado filhos comemoram a felicidade em dobro. Elas lutaram para
realizar o sonho de ser mãe, e a determinação delas gerou não apenas frutos de
um amor incondicional, como também histórias fantásticas. Após sofrer um aborto
espontâneo, receber a notícia de que não poderia mais gerar filhos e entrar na
“fila da adoção” por nove vezes, a professora Tânia da Silva acredita que engravidou
no mesmo dia em que o filho adotivo nasceu. “A diferença de idade entre eles é
de apenas oito meses”, comemora a mãe - de barriga e de coração.
“Casei em 1991, com 25 anos, e já
era ansiosa para ter um filho. Com a dificuldade para engravidar, tentei adotar
por nove vezes, mas de forma ilegal. Numa dessas, um amigo do meu marido sabia
de uma moradora de rua que tinha uma menina e não podia criá-la. Tentei
pegá-la, mas não consegui. Cheguei a engravidar, mas acabei tendo um aborto
espontâneo. Até que minha ginecologista disse que não teria mais como ter um filho.
Exames indicaram que a pare-de do meu útero tinha colado. Comecei então um
tratamento, mas não desisti da adoção. Minha irmã me aconselhou a ir ao juizado
de menores. Passei por todo o processo de entrevistas, mas tomando hormônios.
Gabriel chegou para nós com 6 dias de vida, em fevereiro de 2000. Depois de uma
semana, descobri que estava grávida de Lucas. A diferença entre eles é de
apenas oito meses. Acre- dito que engravidei na noite em que Gabriel nasceu”.
CRISTIANE FREITAS ROBERTSON - Instrumentadora
cirúrgica, 42 anos
“Eu me casei com 19 anos e, com
24, queria ter filhos. Além de achar que já estava na hora, a família estava
cobrando. Fiquei por dois anos tentando engravidar. Fiz exames, que não
acusaram nada. Tentei fazer inseminação artificial e até bebê de proveta, mas
não conseguia. Até que fui para Curitiba adotar Renan. Ele chegou para mim com
apenas 40 dias de vida e, como acabei relaxando, logo depois engravidei
normalmente de Clara, que hoje tem 15 anos. Algum tempo depois, engravidei de
Eduardo, hoje com 12. Não escondo de Renan nem de ninguém que ele é adotado.
Com o passar do tempo, fui explicando a ele que era meu filho do coração. E
temos tantas coisas em comum! Ele nasceu um dia antes do meu aniversário, por
exemplo. Clara já fala que, se um dia quiser filhos, pretende adotar também.
Olá, Jussara, bom dia! tenho acompanhado suas mensagens pelo face e hoje resolvi visitar seu blog!
ResponderExcluirTenho as duas experiências: sou mãe biológica e do coração!
E amor que sinto por meus filhos é gradioso, e não há diferença nenhuma!
Ambos são bençãos em minha vida!
Como vc, também tenho um blog em que escrevo há mais de 4 anos.
Já escrevi alguns textos sobre adoção. Segue o link de algumas de minhas histórias.
Se quiser me visitar, será um prazer pra mim!.
Um grande beijo, que Deus a abençoe!
Adelisa.
http://adelisa-oquerealmenteimporta.blogspot.com.br/search/label/Ado%C3%A7%C3%A3o
Olá, Jussara, bom dia! tenho acompanhado suas mensagens pelo face e hoje resolvi visitar seu blog!
ResponderExcluirTenho as duas experiências: sou mãe biológica e do coração!
E amor que sinto por meus filhos é gradioso, e não há diferença nenhuma!
Ambos são bençãos em minha vida!
Como vc, também tenho um blog em que escrevo há mais de 4 anos.
Já escrevi alguns textos sobre adoção. Segue o link de algumas de minhas histórias.
Se quiser me visitar, será um prazer pra mim!.
Um grande beijo, que Deus a abençoe!
Adelisa.
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