Luiz Fernando
Pai do Luiz Guilherme, Ana Luiza, Ana Clara e Luiz Felipe
♥ “Eu que tenho que agradecê-los, afinal eles fizeram a história ser escrita da maneira que sempre desejei, sem limites e sem barreiras.”
08.08.2016 - Hoje sou um
pai realizado com a chegada do quarto filho adotivo, mas qual foi o caminho percorrido
até aqui?
Minha
esposa Ana Karina já contou um pouco da nossa história sobre as três primeiras
adoções, e hoje eu conto o meu lado da história!
Nasci em
uma cidade pequena do interior de São Paulo, aonde meus pais vieram de famílias
grandes, sendo 15 filhos de cada lado, ou seja, desde criança o desejo de ser
pai era imenso, afinal a casa estava sempre cheia, com muita diversão,
brincadeiras e bagunça.
Claro que
quando crescemos nos tornamos mais racionais, porém, o desejo de ser pai nunca
se apagou. Em agosto de 2002, eu e a Ana Karina resolvemos nos casar, após
cinco meses de namoro. Nossa principal meta era construir uma família, mas o
destino não era tão simples assim.
“Descobrimos
que o caminho até a paternidade seria árduo, pois fomos privados da realização
natural de nossos sonhos, mas nunca, nunca desistimos.”
Iniciou
então nossa jornada, tentamos, gastamos, choramos e nada… Seria hora de
desistir? Jamais! Nem passou em minha cabeça, pois a adoção já fazia parte de
nossos planos, para nós, não importava o meio de se tornar pai, afinal o pai
verdadeiro é aquele que acolhe, que cuida e que ama.
Para minha
grande alegria, a vida tomou outro rumo em novembro de 2005 com a chegada do
Luiz Guilherme, através da fila de adoção. Foi um sentimento mágico, difícil de
expressar em palavras, pois se tornar pai da noite para o dia é algo realmente
extraordinário.
Agora sim,
posso gritar a pleno pulmões que SOU PAI!
Certo, mas
e aquela história de família grande? Minha família era grande e meu desejo era
ter mais filhos, então a luta continuou, o que não foi nada fácil, muita
burocracia, muita espera, decepções, mas tínhamos que continuar.
Então, em
agosto de 2008 chegou minha princesa Ana Luiza, foi aí que senti ter fechado
mais um ciclo da vida, afinal tinha um casal de filhos, a configuração ideal
para nós!
Agora posso
encerrar minha história… Ou não!
“Nossa
família estava completa, mas não fechamos a porta de nossos corações.”
Como
estávamos de coração aberto, não é que a família cresceu em setembro de 2011
com a chegada da Ana Clara?
Agora sim!
Mais completos do que nunca. Meus pais tiveram três filhos, meus irmãos também
tiveram três filhos, mas calma aí…não temos que ser iguais, portanto, corações
abertos!
A crise
chegou. Decidimos economizar, menos passeio, menos diversão, mas tinha algo de
sobra, que era o amor de pai.
E no meio
da turbulência chegou ele, o caçula, meu pequeno grande homem Luiz Felipe, hoje
com um mês de vida. Tornei-me pai novamente aos 40, história essa que minha
esposa também relatou, a nossa espera por ele!
Às vezes
penso a respeito da história dessas quatro crianças, o que a vida fez para que
hoje estivéssemos juntos, o que Deus traçou para nos cruzarmos e o que Ele
ainda planeja para nossa família.
“Meus
filhos me agradecem pela adoção, mas não, eu que tenho que agradecê-los, afinal
eles fizeram a história ser escrita da maneira que sempre desejei e com algo a
mais, que é esse amor incondicional, sem limites e sem barreiras.”
Agradeço de
coração a esposa maravilhosa que tenho, que me ajuda a ser um pai melhor, mas
com quatro anjinhos ao meu lado, essa tarefa se torna muito mais fácil e
prazerosa.
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